Desktop

Chat

Bookmarks

User

Mail

Videos

Contact

Mobile

Archive

Racing

Cute

Eventos

CTV PRODUÇÕES CTV PRODUÇÕES CTV PRODUÇÕES CTV PRODUÇÕES CTV PRODUÇÕES

Travel

Kota

Portfolio

Feature

Peçam ao Senhor da Messe

“Peçam ao Senhor da Messe que envie operários”... É com este lema que acontece neste final de semana, a Assembleia Diocesana de Pastoral de Cáceres. 2014 foi, para a Diocese, o Ano Vocacional.

A Messe é grande mas os operários são ainda poucos, dizia Jesus no seu tempo. Esta realidade permanece mesmo após mais de dois mil anos.

A população do planeta terra é, atualmente, de 7 bilhões de pessoas. A Igreja Católica, fundada por Jesus, conta com aproximadamente 410 mil padres espalhados por todo o mundo.

No Brasil, cuja população se aproxima de 200 milhões, temos 18 mil padres, número ainda insuficiente para o atendimento segundo a vontade de Jesus. De fato a “messe é grande, mas os operários são poucos...”

A Diocese de Cáceres conta hoje com pouco mais de 40 padres em atendimento a uma população de aproximadamente 400 mil habitantes distribuídos em 25 paróquias.

O padre é um homem que nasce, cresce e vive a sua vida de fé. Ele é escolhido dentre o povo e consagrado por Deus a favor do seu próprio povo. O padre é, de fato, alguém que, a exemplo de Jesus, “vem para servir e não para ser servido”.

Nas palavras de um grande missionário, que por estas terras consumiu sua vida – Frei Ambrósio Daydé, + 1945 – se pode perceber o valor do personagem em questão: “Os missionários araram a terra, construíram casas e igrejas; ensinaram as primeiras letras às crianças e a doutrina cristã ao Povo de Deus. Pregaram o Evangelho, distribuíram a Eucaristia a mãos cheias, e abriram as portas do céu a milhares de enfermos. No coração das vidas que passam, fizeram crescer a vida que fica”.

        Fazer história é sempre um desafio; portanto, um ato de bravura! Reconhecer e agradecer a quem registrou seu nome no livro da vida é um ato de sabedoria!                    

São mais de dez décadas de história partilhada e alinhavada por personagens como Dom Luiz Maria Galibert, como Dom Máximo Biènnés – hoje repousando na Catedral que ele mesmo construiu -, por Pe. Nazareno Lanciotti, que dou a sua vida pela fidelidade ao Evangelho e por tantos outros sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas que mantiveram a esperança e a fé do Povo de Deus vivas, apesar dos desalentos e desencontros próprios destas terras da Amazônia. É esta Igreja plena de dons, de riquezas espirituais e marcada também por dificuldades e fraquezas que aprendemos a admirar e sintonizar passos num ritmo cadenciado.

Sabendo que, mesmo com necessidade de acelerar o passo, não se deve apressar o rio, ele corre por si mesmo.

Como que em vasos de barro, esta história é hoje depositada em nossas mãos! Oxalá as gerações vindouras constatem – como o fazemos hoje em relação aos nossos antepassados – que nossa atual luta tenha sido nobre e digna de reconhecimento. “No coração das vidas que passam façamos crescer a vida que fica”.

Isto é assumir as responsabilidades de conduzir a história que nos é presenteada gratuitamente! É para isto que nos reunimos neste final de semana em Assembleia.  

Peçamos ao Senhor Jesus que dê a cada um de nós a capacidade de ouvir sua mensagem e levá-la aos nossos irmãos.

Padre Jair Fante

Paz

A paz é possível e necessária em nossos dias. Olhando os conflitos que se avolumam em todos os seguimentos da vida é preciso apostar na paz e com urgência.

O Papa Paulo VI dizia que “se a guerra é o nome da morte, a vida é o nome da Paz”. Não é possível colocar-se nas fileiras da paz sem preservar a vida.

Às vezes ficamos horrorizados com os dados que são apresentados no Brasil: 40 mil mortos em acidentes de trânsito por ano; 50 mil assassinatos anuais; abortos incontáveis! A violência e a morte nos aterrorizam sem trégua.

Talvez seja menos doloroso mostrar a guerra fora do Brasil do que admiti-la em nosso entorno.

Porém, esta insensibilidade não nos livra do pesadelo que ronda nosso quotidiano. O Papa Francisco, em sua mensagem para o dia mundial da paz, nos alerta:

“Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo”.

Na mesma mensagem o Papa reafirma a vocação natural da humanidade à paz, pois isto faz parte dos desígnios de Deus. Na verdade, o homem é feito para a paz; a guerra é sempre um acidente de percurso a ser superado.


A Igreja Católica nos convida, neste ano de 2015, a uma reflexão aprofundada sobre as causas da violência no Brasil e no mundo.

Para tanto instituiu, de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, um ano de conscientização do Povo de Deus sobre a importância de viver a paz.

Sabemos que a violência se manifesta na forma de morte das pessoas, na falta de ética na gestão da coisa pública e da impunidade.

A violência e a falta de paz provêm do desprezo aos valores da família, da escola na formação do cidadão e do desprezo pela vida, tanto própria quanto alheia.

Em tal contexto, os nossos relacionamentos vão se desgastando a ponto de não mais sermos “parceiros de humanidade”, mas sim, adversários, concorrentes, inimigos a serem derrotados a todo custo.

Está na hora da sociedade brasileira dar passos no sentido de buscar uma harmonia maior no relacionamento humano.

O Ano da Paz, proposto pela Igreja, é uma grande contribuição na superação da violência e no despertar da sociedade para uma convivência mais respeitosa, saudável e fraterna entre as pessoas.


Alguns especialistas dizem que o Bem Viver se constrói em mutirão, porém, através de cuidados individuais, baseando-se em 4 grande pilares: o primeiro pilar do bem viver é sustentado pela convivência saudável com o nosso PASSADO, tanto pessoal quanto coletivo.

Não admitir a própria história e aprender a conviver com ela é uma violência que acaba por respingar nas pessoas do próprio entorno. O segundo pilar é o do FUTURO. Perspectivas saudáveis de futuro e projetos realizáveis a curto, médio e longo prazo, são fundamentais para um ambiente de paz.

A pessoa sabe o que quer da vida e para onde caminha. Quem não sabe que caminho seguir nunca saberá onde chegar. O terceiro pilar é o do PRESENTE. Compreender e participar do momento histórico em que se vive é condição para a realização pessoal. O amanhã depende das decisões que tomamos hoje.

Por fim, o quarto pilar é VERTICAL. Ele aponta para o alto. A conexão com a divindade nos mantém conscientes e alertas de que não somos deuses, mas que nossa vida não se reduz em nascer, crescer e morrer. Que esta abençoada inciativa do Ano da Paz, desperte em nós o desejo de se relacionar bem com as pessoas que nos cercam, com nossa comunidade e com Deus. A paz depende da nossa boa vontade.


Padre Jair Fante

Como você lida com seus pensamentos negativos?

Quanto mais evitamos uma situação, mais ela nos amedronta
É muito comum, ao nos ferirmos em nossos relacionamentos, dizermos frases assim: “Nunca mais vou me envolver com outra pessoa”, “Nunca mais terei alguém”. E, a partir dessas frases, de fato, a pessoa jamais se abre para outras possibilidades ou avalia todas as pessoas ou situações da mesma forma.
Muitas vezes, percepções distorcidas, interpretações exageradas ou extremamente negativas determinarão a forma como passamos a ver o mundo, as pessoas e os relacionamentos. A partir daí, uma espécie de fechamento se dá em nossa vida e começamos a evitar situações ou pessoas. E quantos de nós já não vivemos isso!
Os conceitos que vamos construindo a respeito do mundo estão diretamente ligados às nossas percepções, crenças, cultura e aos nossos valores; muitas vezes, ligados também aos nossos diálogos internos, os quais parecem extremamente reais, ou seja, levam-nos a acreditar em coisas que nem sempre correspondem às verdades dos fatos.
Por exemplo: muitas pessoas se queixam de medos intensos e ficam bloqueadas para fazer algo. Se pararmos e olharmos a fundo, nem sempre esse medo corresponderá a algo possível de ocorrer. Acontece que, ao pensar de forma negativa e disparar uma série de pensamos distorcidos sobre uma situação, todo nosso corpo se mobiliza; então, surgem as fobias, o pânico, o desespero, uma ansiedade aumentada que, no fim, mexe diretamente com nosso corpo.
Assim como no medo, quando nos confrontamos com uma situação que nos bloqueia, podemos pensar em algumas situações para lidar com tais sentimentos:
1- Procure compreender de onde vem esses sentimentos e se, de fato, eles correspondem a algo possível de ocorrer, ou se não é um exagero dos seus pensamentos;
2- Enfrente uma situação e aja racionalmente, isso ajuda especialmente na superação de uma dificuldade. Quanto mais evitamos uma situação, mais ela nos amedronta;
3- Procure analisar a situação de uma outra forma. Se há, por exemplo, uma dificuldade nos relacionamentos afetivos, não necessariamente você precisa se isolar e se fechar ao outro. Pense o que acontece com seus relacionamentos, quais posicionamentos deve tomar, como vê o mundo e procure uma nova forma de reagir e avaliar seus pensamentos;
4- Quando estiver passando por um momento difícil, procure respirar e avaliar a situação. Não fuja do que está acontecendo e evite uma postura de fechamento. Lembre-se: mesmo que algo não tenha dado certo uma ou mais vezes, não significa que você está condenado a coisas tristes e nunca mais terá um relacionamento positivo.
Quando aprendemos a reconhecer nossos pensamentos, podemos ter uma nova atitude diante dos acontecimentos. Ao deixar de lado ideias negativas, deixamos que uma forma de ver a vida mais racional e equilibrada se faça presente. Certamente, todos ao nosso redor receberão os resultados positivos dessa mudança de pensamento e comportamento.
Por Canção Nova


Select Menu